Juros americano e o fluxo da bolsa
A renda fixa é uma forte competidora da renda variável. Os ativos brasileiros, tais como ações, competem não apenas com a Selic, mas também com a taxa de juros americana. Neste post abordaremos a relação entre o juros americano e o fluxo da bolsa.
Juros americano e o fluxo da bolsa
No final de janeiro, o comitê de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos manteve o juros americano entre 5,25% e 5,50% ao ano. A próxima reunião do comitê está prevista para março de 2024. Até lá, os juros americano permanecerão na faixa definida em janeiro.
Embora a taxa básica de juros dos Estados Unidos tenha como objetivo principal o controle da inflação e a manutenção do poder de compra da moeda, ela também determina o retorno dos títulos do tesouro americano, considerados pelo mercado como os ativos mais seguros do mundo.
Além da atual atratividade do juros americano e o poder do dólar perante às moedas dos países emergentes, precisamos destacar que uma boa parte do investimento em bolsa provém dos estrangeiros. Ou seja, o principal investidor da bolsa de valores brasileira é o investidor estrangeiro. Podemos afirmar que ele dita os rumos do Ibovespa.
Conclusão
Enquanto o juros americano se mantiver alto, o fluxo da bolsa terá um forte competidor estrangeiro, além da nossa competição a nível nacional com a Selic. Por outro lado, não podemos deixar de mencionar que as contas públicas e a instabilidade política brasileira também contribuem para o aumento da percepção de risco em relação aos ativos brasileiros.