Dicas para a declaração do IR
Nos meses de março, abril e maio, todos nós, trabalhadores assalariados, temos um compromisso inadiável com a Receita Federal: a declaração do imposto de renda. Em nosso ponto de vista, a declaração do IR é extremamente relevante pois ela traz uma fotografia da nossa situação patrimonial, bem como o total dos tributos que ficaram para o governo através do INSS e IR que ficaram retidos na fonte. Além disso, para a grande maioria das pessoas o período da declaração é o único momento do ano no qual, compulsoriamente, elas avaliam a própria situação financeira. Nesse sentido, a partir da nossa experiência enquanto trabalhador assalariado e investidor, apresentamos a seguir algumas dicas para a declaração do imposto de renda.
Boa leitura.
Organize os informes por categorias
Os informes de rendimento são os documentos mais importantes para a declaração. Nesse sentido, pode ser bastante apropriado e eficiente organizá-los por categorias. Por exemplo, informes sobre trabalho assalariado, conta corrente, conta poupança, investimentos em renda fixa, investimentos em renda variável, dentre outros.
Embora o programa da Receita Federal seja excelente, a responsabilidade pela organização, preenchimento e revisão dos dados é do contribuinte. Até mesmo aqueles que decidem terceirizar esta atividade precisam conferir as informações. A declaração pré-preenchida facilita bastante o processo, evita erros e reduz significativamente o tempo de trabalho.
Elabore um resumo da declaração
Com base na nossa experiência, a elaboração de um resumo da declaração é capaz de sintetizar as informações relevantes, além de trazer tranquilidade e uma boa noite de sono, principalmente se você possui investimentos em renda fixa e renda variável.
Em nosso ver, uma parte importante da tarefa do trabalhador-investidor consiste em organizar e declarar corretamente para a Receita Federal os seus ativos e passivos, bem como os rendimentos e/ou prejuízos obtidos na venda de ativos.
Por exemplo, se você possui ações, então, será necessário declarar o custo total de aquisição, a quantidade de ações, os dividendos e juros sobre capital próprio recebidos, lucro ou prejuízo auferidos na venda de ações, dentre outras informações.
Portanto, é muito mais simples reunir todos esses dados em apenas um documento e daí efetuar o lançamento no programa da Receita, em vez de ficar “caçando” as informações na hora da declaração.
Não fique postergando a entrega
Existe o ditado que “o brasileiro costuma deixar tudo para a última hora”. A nossa dica é: não queira fazer parte dessa estatística. Geralmente, o período para a entrega da declaração do imposto de renda ocorre nos meses de março, abril e maio, ou seja, pelo menos três meses. Portanto, procure utilizar esse tempo com sabedoria para declarar corretamente o imposto de renda.
No final do período da declaração, é natural que o sistema da Receita tenha um aumento na demanda. Se por um lado, a pressa é inimiga de uma boa declaração, por outro lado, a procrastinação também é. Fique atento aos prazos. Caso contrário, você precisará pagar multa e juros por atraso.
Em caso de dúvidas, procure um(a) contador(a) para auxiliá-lo(a) na declaração do IR.