A importância da reserva de emergência
A reserva de emergência é a pedra fundamental de toda carteira de investimentos. Ela deve ser robusta o suficiente, tal como as fundações de uma edificação. Trata-se basicamente de um seguro pessoal. Ou seja, uma quantia que podemos acessar de forma imediata e sem burocracia no caso de uma emergência ou imprevisto. Embora alguns educadores financeiros considerem que tal reserva pode ser utilizada também como reserva de oportunidades, eu prefiro ser mais conversador. Portanto, eu acredito que são finalidades diferentes. Neste texto discutiremos a importância de um dos conceitos fundamentais da educação financeira: a reserva de emergência.
Boa leitura.
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A importância da reserva de emergência
O básico não pode ser confundido com o simples. Por exemplo, as quatro operações básicas da matemática – adição, subtração, multiplicação e divisão – constituem um ponto de partida importantíssimo para a nossa formação matemática. No entanto, elas estão longe de serem óbvias ou simples, pois o contexto e os nossos conhecimentos prévios são relevantes. De forma semelhante, a reserva de emergência é a base para a construção do nosso patrimônio. Porém, não é simples construí-la.
Além disso, o Brasil é um país bastante desigual em termos de renda e escolaridade. Cabe pontuar também que as pessoas têm hábitos de consumo diversos e cada um de nós prioriza aquilo que nos oferece o maior retorno em termos de felicidade e satisfação. Todos precisamos lidar com o dinheiro independentemente da nossa renda e escolaridade.
Supondo que uma pessoa tenha condições de gastar menos do que ela ganha, então, a reserva de emergência é uma quantia equivalente a pelo menos 1 semestre de despesas dessa pessoa. Por exemplo, se uma pessoa costuma gastar 18 mil reais a cada 6 meses, então, ela deverá poupar no mínimo 18 mil reais. A importância da reserva de emergência é que ela possui a mesma função que um seguro, porém, sem as burocracias de um seguro.
Bons investimentos.