A diferença entre patrimônio e renda
Para os investidores focados em atingir a liberdade financeira é importante saber diferenciar patrimônio e renda. Acumular patrimônio com bons ativos é fundamental para se atingir a liberdade financeira.
Passivos e ativos
Nosso patrimônio é formado por todos os bens que possuímos. Porém, nem todos os nossos bens geram renda.
Por exemplo, se utilizamos um imóvel próprio exclusivamente como moradia, então, este bem compõe o nosso patrimônio mas não gera renda. Portanto, consideramos o imóvel um passivo.
As nossas despesas com manutenção e melhorias se constituem como gastos, embora contribuam para uma eventual valorização do imóvel.
Por outro lado, se disponibilizamos alguma parte do imóvel para locação ou até mesmo ele como um todo, então, ele assumirá potencial para gerar renda. Neste caso, consideramos o imóvel um ativo.
As despesas com manutenção e melhorias que tivermos serão incorporadas ao valor do aluguel e poderão ser interpretadas como investimentos.
É possível acumular patrimônio, mas não necessariamente gerar um bom fluxo de renda passiva a partir deste patrimônio. Para nós investidores que desejamos alcançar a liberdade financeira, é fundamental que uma parte relevante do nosso patrimônio seja constituída de bons ativos.
Isso não significa abandonar a qualidade de vida presente, tendo em vista apenas a qualidade de vida futura. Ao contrário, para se manter a perenidade de uma boa qualidade de vida, é preciso investir na aquisição de bons ativos tanto no presente quanto no futuro.
Para o investidor cujo objetivo é alcançar a sua liberdade financeira, o que realmente importa é o fluxo de renda passiva presente e futuro pois espera-se que a liberdade financeira seja algo perene e não momentâneo.
A valorização (desvalorização) do patrimônio depende de diversos fatores que não estão sob controle do investidor e, ao menos que ele atue na compra e venda de ativos no curto prazo, este não é o foco principal embora seja importante.
Alguns cuidados na seleção de ativos
Para escolhermos bons ativos é preciso estudarmos e conhecermos sobre o ativo que pretendemos adquirir, além de estabelecer o seu valor justo de compra. Tendo em vista que o retorno total do ativo (renda + lucro/prejuízo) é calculado como percentual do valor de compra, conclui-se que o preço de fato importa.
Por exemplo, se no decorrer de um ano um ativo gerou uma renda de 2 reais e dois investidores pagaram, respectivamente, 10 e 12 reais na sua aquisição no início do ano, então, o retorno do primeiro investidor será de 20% e do segundo será aproximadamente 16,7%.
Além disso, podemos destacar também outros dois pontos na seleção de ativos:
- taxas e impostos envolvidos na compra e/ou venda;
- gastos com a manutenção do ativo. As eventuais comissões que pagamos para intermediários, os impostos e possíveis encargos com transferência de titularidade, tendem a reduzir o retorno do investimento.
Portanto, é necessário colocar tudo na ponta do lápis e avaliar cuidadosamente. Se necessário, contrate um especialista para auxiliá-lo nessa tomada de decisão. Bons investimentos!
Deseja alcançar a liberdade financeira? Confira algumas dicas no post:
https://www.dividendosfuturos.com.br/liberdade-financeira/
Quer saber mais sobre patrimônio e renda, confira em:
https://acionista.com.br/trilha-do-investidor-4-renda-ou-patrimonio-a-decisao-que-define-caminhos/